“Mulheres que correm com os lobos”: 7 frases poderosas

Mesmo já tendo um post sobre o livro da Clarissa Pinkolas Estés, como muitas pessoas falam: “Mulheres que correm com os lobos” é quase um oráculo cheio de respostas para os nossos dilemas.

Por que “Mulheres que correm com os lobos” faz sucesso?

Afinal quem não quer despertar o arquétipo da mulher selvagem na vida e ser mais forte, resistente e intuitiva, certo?

Então, resolvi trazer aqui trechos que além de inspiradores podem gerar aquele questionamento que nem sempre é confortável. Mas que é um ótimo começo para quem quer despertar a mulher selvagem e gerar uma mudança.

1. Tudo é uma questão de prática

Podemos deter todo o conhecimento do universo e ele se reduz a voltar a um ponto: praticá-lo. Ele se reduz a voltar para casa e implementar passo a passo o que sabemos.

Conto Urso da meia-lua. Capítulo 12.

Importante lembrete para começar!

Como os contos e os mitos desse livro nos oferecem muita sabedoria, muitas pessoas gostam de ler esse livro aos poucos. Assim, elas têm um tempo para internalizar e praticar o que aprenderam.

2. Como trabalhar sentimentos considerados negativos

Podemos usar a luz da raiva de modo positivo, para iluminar lugares que geralmente não vemos …..Toda emoção, mesmo a raiva, possui conhecimento, insight, o que alguns chamam de iluminação. Nossa raiva pode, por algum tempo, ser nossa mestra…. algo de que não devemos nos livrar tão rápido, mas, sim, pelo que devemos escalar a montanha, algo a ser identificado, algo com que aprender, algo a ser tratado internamente e depois ser transformado em algo útil para o mundo, ou algo que deixamos voltar ao pó.

Conto Urso da meia-lua. Capítulo 12.

Geralmente a nossa primeira reação é fugir de certos sentimentos porque nos fazem mal. O ponto aqui não é ficar alimentando esse sentimento, mas entender que se ele se manifestou é para chamar a nossa atenção para algo.

Então, o trabalho a ser feito é interno e não focado no que o outro fez. Um ditado que reflete bem isso é “Bateu, doeu, pega que é teu.”

3. Mais coração, menos mente

É isso que a mulher selvagem nos oferece: a capacidade de ver o que está diante de nós com a concentração de atenção, com a imobilidade para ver, ouvir, sentir com o tato, com o fato, com o gosto. A concentração é o uso de todos os nossos sentidos, incluindo-se a intuição. É desse mundo que as mulheres vêm resgatar suas próprias vozes, seus próprios valores, sua imaginação, sua clarividência, suas histórias e suas antigas recordações. São esses os resultados do trabalho da concentração e da criação. Se você perdeu o rumo para se concentrar, sente-se e fique imóvel. Segure a ideia e a embale. Mantenha uma parte dela, jogue outra parte fora, e ela se renovará. Não é preciso fazer mais nada.

Conto Os três cabelos de ouro. Capítulo 10.

Uma habilidade importante para se desenvolver, ter a capacidade de nos ouvir com todos os sentidos. Perceber o que realmente sentimos sobre algo é totalmente diferente de remoer algum assunto.

A arte de usar mais o coração e não tanto a mente.

4. É preciso nos libertar!

Já vi mulheres insistindo em limpar tudo dentro de casa antes de poder se sentar para escrever… e todas sabemos que há algo de curioso na limpeza doméstica… ela nunca termina. Um jeito perfeito para paralisar uma mulher.

Conto La Llorona. Capítulo 10.

Sempre bom ilustrar com fatos: em 2019, as mulheres dedicaram 10,4 horas por semana a mais que os homens em serviços domésticos e/ou cuidado de pessoas no Brasil1.

Hora de redistribuir essa paralisia!

5. Você acima de tudo

O desejo de facilitar a vida não é a armadilha, pois é natural que o ego tenha esse desejo. Ah, mas o preço. O preço é que é a armadilha. A armadilha se fecha quando a menina vai morar com a senhora velha e rica. Nessa casa, ela deverá ficar bem comportada e em silêncio…

Conto Sapatinhos Vermelhos. Capítulo 8.

Essa história mostra que devemos ficar atentos para situações que tiram nossa liberdade de criar, de sermos nós mesmas. Que isso nos consome aos poucos, a nossa alma, as nossas paixões, a nossa alegria de viver.

6. Escolhas difíceis

Para muitas mulheres de hoje, não é a perambulação nas trevas à procura da pele da lama que é mais apavorante. Mas sim, é o mergulho na água, a verdadeira volta ao lar e especialmente a despedida em si que são as mais terríveis. Embora as mulheres estejam voltando para dentro de si mesmas, tratando de vestir a pele de foca, fechando-a bem, e estejam prontas para partir, é difícil partir. É realmente difícil ceder, renunciar a tudo com que se esteve ocupada e simplesmente ir embora.

Conto Pele de foca, Pele de alma. Capítulo 9.

Sair da zona de conforto é difícil, e o despertar da mulher selvagem é uma ferramenta poderosa para conseguir fazer isso. Por isso o livro “Mulheres que correm com os lobos” faz tanto sucesso, porque o objetivo principal é o resgate da nossa mulher selvagem.

7. A ilusão das certezas

 “Não tema “não saber”˜. Em várias fases e períodos da nossa vida, é assim que deve ser. Essa característica dos contos e dos mitos nos estimula a seguir o chamado, mesmo quando não temos a menor ideia de onde ir, em que direção ou por quanto tempo.

Conto Pele de foca, Pele de alma. Capítulo 9.

“Não saber” é uma das barreiras mais comum para fugir das mudanças. Não saber se vai dar certo, não saber por onde começar, não saber.

Porém, mais do que saber onde você iria chegar, há 5 anos atrás, você sabia exatamente como era todo o caminho que percorreu?

Mulheres que correm com os lobos, livro de Clarissa Pinkola Estés

Agora me conta, qual trecho do livro “Mulheres que correm com os lobos” te deixou mais curiosa para lê-lo?

Quer ler o livro inteiro? Compre aqui!


Veja mais frases de “Mulheres que correm com os lobos” que combatem a Síndrome da Impostora. Clique aqui!


Fonte: 1Pesquisa Nacional por amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua – IBGE) – 2019

Compartilhe!